BNDES lança inclusão de MEIs em programa emergencial de crédito

O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) reabriu hoje (22), o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC), um fundo de garantia que amplia o acesso ao crédito para Microempreendedor Individual (MEI) , micro, pequenas e médias empresas (MPMEs).

Nesta edição, a novidade é a inclusão de MEIs e microempresas dentre os beneficiários. Segundo o banco, até o momento, 40 instituições financeiras se habilitaram para operar com a linha de crédito.

Para que uma operação de crédito seja elegível à garantia pelo FGI PEAC, ela deve ser destinada a investimento ou capital de giro, de valor entre R$ 1.000 e R$ 10 milhões, ter prazo de pagamento de até 60 meses e carência entre 6 e 12 meses.

A cobertura estabelecida pelo programa é de 80% do valor do contrato.

A avaliação quanto ao uso do FGI PEAC como garantia em operações de crédito é de responsabilidade dos bancos operadores. Cada um deles deverá limitar a taxa de juros média de sua carteira a 1,75% ao mês.

Com essas condições, estima-se que outros R$ 22 bilhões sejam viabilizados em novas operações de crédito para MPMEs até dezembro de 2023.

De acordo com o BNDES, o objetivo de priorizar fundos garantidores para MEIs e MPMEs é estimular o mercado financeiro brasileiro a operar com este segmento.

Para o banco, ao conceder garantias para quem fatura até R$ 300 milhões ao ano, o FGI PEAC aumenta o interesse dos bancos em conceder crédito com condições mais favoráveis aos clientes.

Caixa Econômica

Caixa anunciou nesta terça-feira (23) que oferecerá aos microempreendedores individuais, pequenas e médias empresas a linha de crédito GiroCaixa, com garantia do FGI, fundo gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A taxa de juros do GiroCaixa é a partir de 1,18% ao mês, com prazo de até 60 meses, com 12 meses de carência.

Segundo o banco público, as taxas e prazos variam de acordo com o porte da empresa e o relacionamento do cliente com a instituição financeira.

As empresas poderão pedir empréstimos com valor mínimo de R$ 5 mil e máximo de até R$ 10 milhões. O FGI garantirá até 80% do valor do crédito.

Os recursos podem ser usados para investimentos, despesas operacionais, pagamento de salários de empregados e compra de matéria-prima e mercadorias.